De início, aparentemente uma mudança, em meados um desabafo e por "fim" um alívio ...

... Uma inspiração repentina movida pelo som de um instrumental desencadeia calma num momento que têm sua importância pela simples impulsão de quietude e tranquilidade.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Agora sim...

Peço desculpas a você e a mim.
Entendi errado, sofri na crença do meu erro
agora declaro em perdão pelo que mal entendi.

sábado, 29 de maio de 2010

À morte da esperança

Dia de sol,
Lágrimas e chuva
Correm os ventos
Levam a dor
Cai a noite
Escuridão me cobre
Saudade envolve
Corpo vazio enfraquece.
Ah! Como queria meu bem perto de mim.
Não precisava união dos corpos,em tristeza me basta união da mente.
Se eu ao menos soubesse que meu nome estivesse cifrado em seus pensamentos, feliz seria!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Tristeza permitida

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que normalmente faço [...]. A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. [...]Depressão é coisa muito mais séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente - as razões têm essa mania de serem discretas.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor - até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros

quarta-feira, 31 de março de 2010

Acuso-te - Carlos Drummond de Andrade


Tenho razão de sentir saudade,tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si,o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,de nossa convivência em falas camaradas,simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança.Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste.

quinta-feira, 11 de março de 2010

E parece que ali não é o lugar...

Por fora fria por dentro sonhadora...
... ela ainda achava que de alguma forma poderia ser valiosa,
as circuntâncias a revelam que essa vida não é a "vida",
os considerados desconsideram sua presença e sua filosofia dita comum não parece ser de todos,
mas apenas do seu coração triste e mesmo que pouco, permanece crente.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

" Diário de saudades "

As palavras apartaram-se em mil pedaços, desbotaram-se nas linhas tortas deste diário. Tornaste os teus sentimentos tão devassos no mal dizer do meu desgraçado fadário! A tinta da pena escorreu desmedidamente em borrões deslavados que não secaram. Sem olhar para trás, foste ignorantemente, levaste índoles que não mais voltaram! As lágrimas escorreram pelo meu rosto, partindo-se em condolências e suspiros que me vestiram a alma de negro preto! Aqui fiquei, consumida pelo desgosto que hoje escrevo em desgastados papiros, mortos pelo silencio a que me remeto!
                       
                                                                                  Tytta
                                                                  

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Acerca de dores e dúvidas ...

... Mais uma tarde de fevereiro... uma tarde não muito diferente das outras.
Mais triste ela se encontra e com o calor do dia sente-se fraca e indefesa. A passos lentos e doloridos, caminha bem longe de casa. Seu amor deságua em dor, dor de saudade ... saudade dos tempos em que não tinha medo de sorrir, brincava e só brincava sem sentir o peso das consequências pois ainda dotava-se de pureza.
O sol tenta se pôr e ela ainda caminha na incerteza de saber pra onde vai, apenas não pára. 
Puramente digo: - Não se desepere, muitos que preferem a sincera liberdade, não conseguem entender onde irá repousar essa estrada nem por isso deixaram de seguir, andarilhos deixando um pouco de si, levando um pouco de si por onde passaram confortando corações que fremitam dores e dúvidas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Inspirável medo...frio e calmo

      As horas parecem não passar, 10:40 hrs da manhã, ouço meu fraco respirar,paira agora o silêncio... no ar, calmaria.
     Golpe de navalha, meu coração está ferido, minha alma dói, sangra, sangra um sangue transparente que escorre pelos olhos e face... profunda solidão, entrego-me a introspecção e escrevo as melancólicas palavras que lÊs agora. Não nego o sofrimento e a angústia de histórias confusas trazidas pela solidão controladas por uma paz interior que graças ao criador consegui cultivar...Encontro fria e calma ao vento.
Antes trazer-me de volta o amor, dê-me coragem e confiança pois sou covarde, entreguei-me a razão, endureci meu coração, pedaços de mim ficaram no caminho.
Encontro-me fria e calma ao vento.
Espero que volte, quero que continue como está.Minha voz já não clama mais por solução, espero, meu coração revela-se em paz porque "[...] no breu de hoje eu sinto que otempo da cura tornou a tristeza normal".
... encontro-me fria e calma ao vento.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O mais sublime dos amores

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
 
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

Vinicius de Moraes

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Abstrato

Procuro acreditar no que não consigo ver, o que vejo é tão desesperador que ao acreditar no que não vejo, mantenho-me distante do limite, de modo incerto eu sigo tentando responder algo que eu sei que nem sempre será entendido ... Imagino, sonho ... são só tentativas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Prefiro não me limitar em dizer...

"...ter que se adaptar ao meu jeito de amar
... ter que me entender
Não preciso dizer

Não sei o que ficou em mim de você
Só sei que é tão forte
Mais forte que eu
Eu nunca falei de amor, vergonha
Te amo, mas não sei dizer
Perdoa!!

Tente entender,é que eu tenho medo

Não sou de dizer aos outros meus segredos..."




fragmentos musicais de música- furacão do forró