De início, aparentemente uma mudança, em meados um desabafo e por "fim" um alívio ...

... Uma inspiração repentina movida pelo som de um instrumental desencadeia calma num momento que têm sua importância pela simples impulsão de quietude e tranquilidade.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

" Diário de saudades "

As palavras apartaram-se em mil pedaços, desbotaram-se nas linhas tortas deste diário. Tornaste os teus sentimentos tão devassos no mal dizer do meu desgraçado fadário! A tinta da pena escorreu desmedidamente em borrões deslavados que não secaram. Sem olhar para trás, foste ignorantemente, levaste índoles que não mais voltaram! As lágrimas escorreram pelo meu rosto, partindo-se em condolências e suspiros que me vestiram a alma de negro preto! Aqui fiquei, consumida pelo desgosto que hoje escrevo em desgastados papiros, mortos pelo silencio a que me remeto!
                       
                                                                                  Tytta
                                                                  

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Acerca de dores e dúvidas ...

... Mais uma tarde de fevereiro... uma tarde não muito diferente das outras.
Mais triste ela se encontra e com o calor do dia sente-se fraca e indefesa. A passos lentos e doloridos, caminha bem longe de casa. Seu amor deságua em dor, dor de saudade ... saudade dos tempos em que não tinha medo de sorrir, brincava e só brincava sem sentir o peso das consequências pois ainda dotava-se de pureza.
O sol tenta se pôr e ela ainda caminha na incerteza de saber pra onde vai, apenas não pára. 
Puramente digo: - Não se desepere, muitos que preferem a sincera liberdade, não conseguem entender onde irá repousar essa estrada nem por isso deixaram de seguir, andarilhos deixando um pouco de si, levando um pouco de si por onde passaram confortando corações que fremitam dores e dúvidas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Inspirável medo...frio e calmo

      As horas parecem não passar, 10:40 hrs da manhã, ouço meu fraco respirar,paira agora o silêncio... no ar, calmaria.
     Golpe de navalha, meu coração está ferido, minha alma dói, sangra, sangra um sangue transparente que escorre pelos olhos e face... profunda solidão, entrego-me a introspecção e escrevo as melancólicas palavras que lÊs agora. Não nego o sofrimento e a angústia de histórias confusas trazidas pela solidão controladas por uma paz interior que graças ao criador consegui cultivar...Encontro fria e calma ao vento.
Antes trazer-me de volta o amor, dê-me coragem e confiança pois sou covarde, entreguei-me a razão, endureci meu coração, pedaços de mim ficaram no caminho.
Encontro-me fria e calma ao vento.
Espero que volte, quero que continue como está.Minha voz já não clama mais por solução, espero, meu coração revela-se em paz porque "[...] no breu de hoje eu sinto que otempo da cura tornou a tristeza normal".
... encontro-me fria e calma ao vento.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O mais sublime dos amores

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
 
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

Vinicius de Moraes